Para quem gosta de cuidar de carro, ver um motor sujo não é legal, mas sempre pinta aquela dúvida: se eu o lavar será que vou estragar alguma peça? Essa preocupação tem origem nos carros carburados: antigamente, quando lavávamos o motor nos postos de combustíveis, as famosas mangueiras de pressão inseriam a água dentro do distribuidor (peça que fazia a distribuição da corrente elétrica para cada vela do motor) e, depois de lavar, o motor o carro não pegava.Com a chegada da injeção eletrônica, esses sistemas de distribuição mudaram. Porém, as novas tecnologias invadiram o compartimento do motor com módulos eletrônicos e conectores elétricos que também se danificam quando a água tem acesso a seus circuitos eletrônicos.Você pode estar me perguntando: então, não posso lavar o motor? Pode. O problema não é a água, mas sim a pressão da água. Para que você entenda melhor, lembre-se: existem relógios à prova de água e relógios para mergulho (que aguentam a pressão). O seu carro é semelhante a um relógio, que apenas pode tomar chuva.Veja o passo a passo
Existem empresas especializadas em lavar motores, mas, se você pretende fazer isso sozinho, o primeiro passo é identificar os pontos vulneráveis. São os módulos e sensores eletrônicos que estão instalados ao lado do motor (veja na foto abaixo). Alguns estão fixados ao painel traseiro do motor (continuação do para-brisa).



